quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Comentário Sobre os 12 Anos do Projeto


Comentário sobre os 12 Anos do Projeto

Bom, na verdade diferentemente dos comentários anteriores vou comentar só a partir desse ano de 2.012 e não ficar voltando ao passado como sempre fiz nas resenhas anteriores.
Quem acompanha o projeto sabe que no final do ano passado (2.011), resolvi fazer uma demo conceitual chamado The War Of The Roses, que ainda não tinha feito no projeto revivendo todas as fases do projeto, com variações de instrumentais e vocais, além de contar com uma faixa bônus chamada Pérolas Ursolinas (2.002-2.011), que conta com frases que fiz ao longo do tempo que tenho esse apelido.  Como dito na resenha mesmo fiz a começo pelo desafio, mais depois pra fechar a Gno Trifase (2.000- 2.005) (2.005- 2.010) e (2.10- 2.011) e começar uma nova fase para esse ano.
Era hora de seguir um caminho, já não estava mais só com o violão, já havia adquirido um teclado e um baixo e programas para fazerem os acompanhamentos, como uma banda de verdade mesmo, então meio que no embalo da demo anterior sai a primeira demo de 2.012 intitulada de The Pact With Gnomes na verdade (2.011- 2.012), porque ela possui 19 faixas e 10 eram do ano passado ou seja mais da metade da demo, então ela saiu bem experimental mesmo, com bastante variações instrumentais e de vocais novamente não mantendo uma linha ou estilo.
Então resolvo voltar no tempo para saber o qual era realmente o caminho a seguir e vou longe mesmo, até a infância com a música Adelaide da banda de Rock Nacional Inimigos do Rei, foi a primeira música de Rock a me chamar a atenção aos 5 anos de idade, e é claro depois vou para o repertório da minha antiga banda Sarcófago do Escaravelho (1.998) aí já bem Thrash Metal, fiz é claro numa versão 8 bits (Atari) também relembrando a infância, mais se via latente a influência do Thrash Metal nos covers de Metallica, Megadeth, Pantera e Sepultura essa última nitidamente uma influência dos meus vocais mais agressivos e guturais, as últimas músicas dessa demo são totalmente Thrash Metal anos 90, com vocais guturais.
Mais ainda faltava algo que ainda não tinha terminado, num comentário escrito e em vídeo no ano passado havia dito que não faria mais Regnomizações e deixaria as canções que haviam sido gravadas em voz e violão daquele jeito mesmo.... Mais não resisti, queria saber como ficariam em versão metal no início e depois totalmente experimental. Um amigo o Binha (Bob Marley) me sugeriu uma ideia muito legal fazer essas canções ou melhor refaze las em ritmos diferentes e inusitados como Hip Hop psicodélico, ritmos, orientais, árabes, japoneses, chineses, reggae, house, techno entre outros e também fazer uma mistura desses estilos sem tirar o ritmo original delas, era mais um desafio e não podia deixar de fazer, até o momento no projeto seria o mais difícil desafio, isso me motivou a começar e depois me lembrei que no dia 15 de março completaria 2 anos de arquivamento em áudio e vídeo do projeto e no dia primeiro de abril os 12 anos de criação do projeto, seria o momento para finalizar o que estava faltando aceitar o desafio, regnomizar todas as músicas do projeto e começar a tão sonhada nova fase do projeto que seguiria um estilo.
Além dos rotineiros imprevistos (consertos do PC e falta da Internet), o desafio maior era primeiro aprender a mexer em programas de beats, mixagens e ritmos pré montados, e o pior de tudo eram ritmos muitas vezes bem distantes do metal, alguns muitos desconhecidos e bizarros que nem eu pessoalmente conhecia (risos) e outros bem conhecidos e comerciais, talvez esse último era o mais difícil, aí veio a questão como utilizar ritmos comerciais sem deixar a música comercial?
A resposta veio com o experimentalismo e a ousadia primeiramente, não tem como saber sem antes arriscar. Mais isso me fez ver uma coisa, como a letra é importante em uma música, era uma volta á origem da Filosofia do Gnomismo, compartilhar ideias independente da instrumental... essa era a resposta!!!! Quando a letra é original e verdadeira, quando você passa realmente o que pensa independente do estilo ela não fica comercial, quando percebi aquilo fiquei totalmente empolgado com a ideia e dei sequência as bizarras experiências sonoras que chamei de Gnoremixs (risos), porque sabia que ali independente do estilo musical ou criar, a música não se tornaria comercial porque a mensagem, a letra e a filosofia eram verdadeiras!!!!
Foi demais essa experiência, daí em diante percebi que a música comercial não era apenas o estilo em si, mais também letras falsas, vazias e sem ideais!!! Essa lição que aprendi gerou mais 7 demos para o Projeto, as demos Gnoarquivamento 2 anos Parte1,2 e 3 e Gnomocróbio Partes 1,2,3 e 4.
Vindo nessa descoberta acabei me empolgando e lançando mais uma demo chamada de Gnomic Crazy Music Experiencies, com certeza a demo que mostraria tudo o que falei anteriormente, dessa vez com mais liberdade por serem composições novas, ousei mais ainda na misturas de ritmos e estilos, mais como sempre os ideais, pensamentos e mensagens eram verdadeiros e foi o que prevaleceu!!!! Ficou muito louco, bizarro e inusitado eu confesso (risos), mais muito distante de ser comercial, isso pra mim não teve, não tem e nunca terá preço, mesmo que nunca seja reconhecido pela cena underground e independente em geral, porque o que valeu mais é saber que tem muitas pessoas como eu, que tem ideais verdadeiros e ainda pensam em compartilha los sem visar mídia (rádio e televisão), visualizações de vídeos no Youtube e muito menos lucrar financeiramente em cima disso de forma leviana e falsa.
Mais a hora havia chegado e qual seria o caminho a trilhar? Mais isso não seria contra o projeto que seria fora de rótulos?
Bom, foi claro as duas primeiras perguntas que me fiz antes de decidir qual estilo seguir, então vamos lá.
A resposta  da primeira pergunta é simples, volta as raízes, músicas que gosto ou de minha maior preferência que é o Rock e o Metal. A resposta da segunda pergunta já é bem mais complexa, mais vou tentar falar de forma resumida, não tem como se fugir de rótulos mesmo que você crie algo terá uma influência, vou dar um exemplo do próprio Rock N Roll, que ficou mais pesado e virou Hard Rock que ficou mais pesado virou Heavy Metal, que ficou mais pesado e rápido virou Thrash Metal e assim por diante, tudo vindo de influências e na verdade todos estilos híbridos, como no último caso do Thrash Metal, que é a mistura do Heavy metal no caso o peso com a rapidez e agressividade da voz do Punk Rock, então você nunca inventará um estilo musical do nada nem o próprio Rock N Roll Clássico é puro é a mistura do Blues, com o Country, Gospel e outros estilos de época dos anos 40 e 50, então daí dá mais ou menos pra se imaginar como é complexo (risos).
Mais é claro, que pensei bastante, não seguiria um estilo muito tradicional como Heavy e o Thrash metal, que você não pode dar um escorregão porque já cai todo mundo em cima, mesmo porque é um projeto e não uma banda, se fosse uma banda aí sim e sou totalmente a favor de cobrar a risca os músicos que seguem esse estilo, porque além de ganharem dinheiro com isso, pois músico é um trabalho e uma profissão como qualquer outra na área artística,  eles tem uma responsabilidade e fidelidade com esse estilo escolhido e o principal com os fãs que consomem os produtos e vão aos shows dessas bandas.
Bom, o metal extremo piorou (risos), foi aí que escolhi um estilo pouco conhecido mais que unia tudo o que eu mais gosto no Rock, a estrutura e o ritmo do Rock n roll e do Hard Rock, com o peso do Heavy metal e do Thrash Metal e os vocais agressivos e extremos usados no Thrash e Death (gutural) e Black Metal (rasgado), podendo intercalar com os vocais limpos já que a estrutura musical é são de andamentos  mais lentos que os metais tradicionais e extremos, e que estilo é esse?
Esse estilo é conhecido por vários nomes o mais conhecido é o Doom Metal por ser diretamente ligado a banda Black Sabbath e suas letras obscuras e ocultas. No Doom Metal atual as letras e os vocais normalmente são guturais, graves ou sinistros, isso  pode variar com a personalidade da banda. Mais a frente o próprio Black Sabbath começou a fazer um som mais rápido e agitado variando também as letras da banda, essa variação já tem outro nome é o Stoner Metal, basicamente é o Rock N roll mais pesado e com o vocal mais agressivo, esse na verdade foi o estilo escolhido por mim para o projeto. O Stoner Metal, além do citado Doom Metal, também é chamado de Sotner Rock, no caso de bandas que seguem mais tradicionalmente a linha dos anos 70 sem arriscar muito, e Death n Roll e Black N roll, aí basicamente a instrumental é mais pesada e a diferença se dá pelos vocais extremos gutural (Death) e rasgado (Black).
Bom, a demo que seguirá esse estilo, no momento está em andamento e se chamará Stoner Metal For You Crazy, é uma demo de teste ainda, estou gostando das composições, os temas como sempre serão variados e opostos é claro (risos), isso o projeto não pode perder, por enquanto as composições estão puxando mais para um Stoner Metal bem Básico com andamento médio e algumas mais rápidas com vocais agressivos em todas, algumas variando com os limpos. Mais posso tentar algo mais lento e arrastado e vocais mais guturais no caso um Doom Metal ou talvez mesclar uns vocais rasgado, arriscar um Black N roll de vez em quando quem sabe (risos). Como disse é um estilo bastante híbrido, dentre dele mesmo tem um leque enorme de opções tanto nas instrumentais como nas variações de vocais, basicamente o projeto não mudou muita coisa apenas tentará seguir um estilo musical, mais com muita personalidade, loucura verdadeira e sinceridade sempre!!! Isso é Teatro dos Gnomos!!! E vamos continuando agora no Metal da Pedra!!!!

Tiago Alves Pereira (29-05-12)

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