Comentário sobre os
12 Anos do Projeto
Bom, na verdade diferentemente dos comentários anteriores
vou comentar só a partir desse ano de 2.012 e não ficar voltando ao passado
como sempre fiz nas resenhas anteriores.
Quem acompanha o projeto sabe que no final do ano passado
(2.011), resolvi fazer uma demo conceitual chamado The War Of The Roses, que
ainda não tinha feito no projeto revivendo todas as fases do projeto, com
variações de instrumentais e vocais, além de contar com uma faixa bônus chamada
Pérolas Ursolinas (2.002-2.011), que conta com frases que fiz ao longo do tempo
que tenho esse apelido. Como dito na
resenha mesmo fiz a começo pelo desafio, mais depois pra fechar a Gno Trifase
(2.000- 2.005) (2.005- 2.010) e (2.10- 2.011) e começar uma nova fase para esse
ano.
Era hora de seguir um caminho, já não estava mais só com o
violão, já havia adquirido um teclado e um baixo e programas para fazerem os
acompanhamentos, como uma banda de verdade mesmo, então meio que no embalo da
demo anterior sai a primeira demo de 2.012 intitulada de The Pact With Gnomes
na verdade (2.011- 2.012), porque ela possui 19 faixas e 10 eram do ano passado
ou seja mais da metade da demo, então ela saiu bem experimental mesmo, com
bastante variações instrumentais e de vocais novamente não mantendo uma linha
ou estilo.
Então resolvo voltar no tempo para saber o qual era
realmente o caminho a seguir e vou longe mesmo, até a infância com a música
Adelaide da banda de Rock Nacional Inimigos do Rei, foi a primeira música de
Rock a me chamar a atenção aos 5 anos de idade, e é claro depois vou para o
repertório da minha antiga banda Sarcófago do Escaravelho (1.998) aí já bem
Thrash Metal, fiz é claro numa versão 8 bits (Atari) também relembrando a
infância, mais se via latente a influência do Thrash Metal nos covers de
Metallica, Megadeth, Pantera e Sepultura essa última nitidamente uma influência
dos meus vocais mais agressivos e guturais, as últimas músicas dessa demo são
totalmente Thrash Metal anos 90, com vocais guturais.
Mais ainda faltava algo que ainda não tinha terminado, num
comentário escrito e em vídeo no ano passado havia dito que não faria mais
Regnomizações e deixaria as canções que haviam sido gravadas em voz e violão
daquele jeito mesmo.... Mais não resisti, queria saber como ficariam em versão
metal no início e depois totalmente experimental. Um amigo o Binha (Bob Marley)
me sugeriu uma ideia muito legal fazer essas canções ou melhor refaze las em
ritmos diferentes e inusitados como Hip Hop psicodélico, ritmos, orientais,
árabes, japoneses, chineses, reggae, house, techno entre outros e também fazer
uma mistura desses estilos sem tirar o ritmo original delas, era mais um
desafio e não podia deixar de fazer, até o momento no projeto seria o mais
difícil desafio, isso me motivou a começar e depois me lembrei que no dia 15 de
março completaria 2 anos de arquivamento em áudio e vídeo do projeto e no dia
primeiro de abril os 12 anos de criação do projeto, seria o momento para
finalizar o que estava faltando aceitar o desafio, regnomizar todas as músicas
do projeto e começar a tão sonhada nova fase do projeto que seguiria um estilo.
Além dos rotineiros imprevistos (consertos do PC e falta da
Internet), o desafio maior era primeiro aprender a mexer em programas de beats,
mixagens e ritmos pré montados, e o pior de tudo eram ritmos muitas vezes bem
distantes do metal, alguns muitos desconhecidos e bizarros que nem eu
pessoalmente conhecia (risos) e outros bem conhecidos e comerciais, talvez esse
último era o mais difícil, aí veio a questão como utilizar ritmos comerciais
sem deixar a música comercial?
A resposta veio com o experimentalismo e a ousadia
primeiramente, não tem como saber sem antes arriscar. Mais isso me fez ver uma
coisa, como a letra é importante em uma música, era uma volta á origem da
Filosofia do Gnomismo, compartilhar ideias independente da instrumental... essa
era a resposta!!!! Quando a letra é original e verdadeira, quando você passa
realmente o que pensa independente do estilo ela não fica comercial, quando
percebi aquilo fiquei totalmente empolgado com a ideia e dei sequência as
bizarras experiências sonoras que chamei de Gnoremixs (risos), porque sabia que
ali independente do estilo musical ou criar, a música não se tornaria comercial
porque a mensagem, a letra e a filosofia eram verdadeiras!!!!
Foi demais essa experiência, daí em diante percebi que a
música comercial não era apenas o estilo em si, mais também letras falsas,
vazias e sem ideais!!! Essa lição que aprendi gerou mais 7 demos para o
Projeto, as demos Gnoarquivamento 2 anos Parte1,2 e 3 e Gnomocróbio Partes
1,2,3 e 4.
Vindo nessa descoberta acabei me empolgando e lançando mais
uma demo chamada de Gnomic Crazy Music Experiencies, com certeza a demo que
mostraria tudo o que falei anteriormente, dessa vez com mais liberdade por
serem composições novas, ousei mais ainda na misturas de ritmos e estilos, mais
como sempre os ideais, pensamentos e mensagens eram verdadeiros e foi o que
prevaleceu!!!! Ficou muito louco, bizarro e inusitado eu confesso (risos), mais
muito distante de ser comercial, isso pra mim não teve, não tem e nunca terá
preço, mesmo que nunca seja reconhecido pela cena underground e independente em
geral, porque o que valeu mais é saber que tem muitas pessoas como eu, que tem
ideais verdadeiros e ainda pensam em compartilha los sem visar mídia (rádio e
televisão), visualizações de vídeos no Youtube e muito menos lucrar
financeiramente em cima disso de forma leviana e falsa.
Mais a hora havia chegado e qual seria o caminho a trilhar?
Mais isso não seria contra o projeto que seria fora de rótulos?
Bom, foi claro as duas primeiras perguntas que me fiz antes
de decidir qual estilo seguir, então vamos lá.
A resposta da
primeira pergunta é simples, volta as raízes, músicas que gosto ou de minha
maior preferência que é o Rock e o Metal. A resposta da segunda pergunta já é
bem mais complexa, mais vou tentar falar de forma resumida, não tem como se
fugir de rótulos mesmo que você crie algo terá uma influência, vou dar um
exemplo do próprio Rock N Roll, que ficou mais pesado e virou Hard Rock que
ficou mais pesado virou Heavy Metal, que ficou mais pesado e rápido virou Thrash
Metal e assim por diante, tudo vindo de influências e na verdade todos estilos
híbridos, como no último caso do Thrash Metal, que é a mistura do Heavy metal
no caso o peso com a rapidez e agressividade da voz do Punk Rock, então você
nunca inventará um estilo musical do nada nem o próprio Rock N Roll Clássico é
puro é a mistura do Blues, com o Country, Gospel e outros estilos de época dos
anos 40 e 50, então daí dá mais ou menos pra se imaginar como é complexo
(risos).
Mais é claro, que pensei bastante, não seguiria um estilo
muito tradicional como Heavy e o Thrash metal, que você não pode dar um
escorregão porque já cai todo mundo em cima, mesmo porque é um projeto e não
uma banda, se fosse uma banda aí sim e sou totalmente a favor de cobrar a risca
os músicos que seguem esse estilo, porque além de ganharem dinheiro com isso,
pois músico é um trabalho e uma profissão como qualquer outra na área artística,
eles tem uma responsabilidade e
fidelidade com esse estilo escolhido e o principal com os fãs que consomem os
produtos e vão aos shows dessas bandas.
Bom, o metal extremo piorou (risos), foi aí que escolhi um
estilo pouco conhecido mais que unia tudo o que eu mais gosto no Rock, a
estrutura e o ritmo do Rock n roll e do Hard Rock, com o peso do Heavy metal e
do Thrash Metal e os vocais agressivos e extremos usados no Thrash e Death
(gutural) e Black Metal (rasgado), podendo intercalar com os vocais limpos já
que a estrutura musical é são de andamentos mais lentos que os metais tradicionais e
extremos, e que estilo é esse?
Esse estilo é conhecido por vários nomes o mais conhecido é
o Doom Metal por ser diretamente ligado a banda Black Sabbath e suas letras
obscuras e ocultas. No Doom Metal atual as letras e os vocais normalmente são
guturais, graves ou sinistros, isso pode
variar com a personalidade da banda. Mais a frente o próprio Black Sabbath
começou a fazer um som mais rápido e agitado variando também as letras da
banda, essa variação já tem outro nome é o Stoner Metal, basicamente é o Rock N
roll mais pesado e com o vocal mais agressivo, esse na verdade foi o estilo escolhido
por mim para o projeto. O Stoner Metal, além do citado Doom Metal, também é
chamado de Sotner Rock, no caso de bandas que seguem mais tradicionalmente a
linha dos anos 70 sem arriscar muito, e Death n Roll e Black N roll, aí
basicamente a instrumental é mais pesada e a diferença se dá pelos vocais
extremos gutural (Death) e rasgado (Black).
Bom, a demo que seguirá esse estilo, no momento está em
andamento e se chamará Stoner Metal For You Crazy, é uma demo de teste ainda,
estou gostando das composições, os temas como sempre serão variados e opostos é
claro (risos), isso o projeto não pode perder, por enquanto as composições
estão puxando mais para um Stoner Metal bem Básico com andamento médio e
algumas mais rápidas com vocais agressivos em todas, algumas variando com os
limpos. Mais posso tentar algo mais lento e arrastado e vocais mais guturais no
caso um Doom Metal ou talvez mesclar uns vocais rasgado, arriscar um Black N
roll de vez em quando quem sabe (risos). Como disse é um estilo bastante
híbrido, dentre dele mesmo tem um leque enorme de opções tanto nas
instrumentais como nas variações de vocais, basicamente o projeto não mudou
muita coisa apenas tentará seguir um estilo musical, mais com muita
personalidade, loucura verdadeira e sinceridade sempre!!! Isso é Teatro dos
Gnomos!!! E vamos continuando agora no Metal da Pedra!!!!
Tiago Alves Pereira (29-05-12)
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