Anjos Caídos (cidade de prata)
A aura é a nudez de nossos sentimentos
a alma é visão de nossos consentimentos
seguindo as legiões do poderoso Sammael
somos os caídos que Deus não quis no céu
lástimas de um destino ainda desconhecido
de manhãs luzentes e entardecer repetitivo
eu sinto o sol mas nunca o tocarei
os oceanos não tem mais lágrimas do que eu
lírios de várias cores e alma de várias vidas
somos barro de construções não construídas
vivendo numa roda que gira contra o tempo
de passagens curtas e olhos que são eternos
memórias que viajam em épocas do passado
retratando as encarnações de um condenado
retorna em minha mente a batalha prateada
caindo de um vôo rasante em uma estrada
mais um arcanjo que perde suas asas e cai
esquecendo o glorioso do rosto de seu pai
eu sinto o sol mas nunca o tocarei
os oceanos não tem mais lágrimas do que eu
Tiago Alves Pereira (28/8/01)
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